Se você é brasileiro e não torce para o Corinthians,
qualquer resultado da final da Libertadores terá um gosto azedo. De um lado, um
time argentino que luta pelo sexto título continental, teto que dificilmente um
time brasileiro alcançará nas próximas décadas; de outro, o time que todos nós
adoramos ver sofrer, cujos torcedores estão prontos para transformarem as
próximas semanas em um pequeno inferno, com gritaria, rojões, palavrões e
manifestações piegas de apreço e arrogância.
Quem não torce para o Corinthians tem algumas opções: torcer
para o argentino Boca e amargar a hegemonia desse time na América Latina;
torcer para o Corinthians, “porque é um tié brasileiro”, e ver toda a “nação
corintiana” fatiar nossa paciência nos próximos, sei lá, quatro séculos; torcer
para a Argentina invadir as Ilhas Malvinas nos próximos dias e a Libertadores
ser cancelada. Esquecer tudo e ir ao cinema, ver A febre do rato, de Claudio Assis, ou As sombras da noite, de Tim Burton. Eu ainda tenho a opção de ir
nadar e depois ficar na festa junina da academia (se o meu braço, que hoje está
doendo demais, deixar). Também há o SArau da Cooperifa, comandado pelo @poetasergiovaz .
De qualquer forma, esse ano, a Libertadores nos privou de
torcer até mesmo contra.
P.S.: juro que tentei torcer para o Corinthians, mas não consegui.
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