Os vermes são a costura
De toda nossa esperança
O beijo uma doce lança
O amor é mais uma agrura
Dos sonhos não nasce a cura
A paz à morte se lança
A lama enfeitando a dança
Do não vem a dor mais pura
Nos montes não há socorro
A luz no meu sangue afoga
E eu mesmo, num vale escorro
Não sei em qual desses morros
A Deus, por mim alguém roga
Que avisa: “Não é agora”
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Seguidores
Arquivo do blog
-
▼
2011
(70)
-
▼
fevereiro
(22)
- Bis?
- Ocaso não
- O professor é o crime?
- Aquém do quase
- falso autoengano do poeta
- Há um inverno que ferve Quando Triturado Sinto a ...
- Exame de vista
- Agende suas emoções
- Pastor sem discípulo?
- Não dá pra ler?
- Futebol e Boteco
- O Sol sobre as nuvens
- Ganso assusta Baleia!
- A fé em momentos delicados
- Ronaldo: Nem Peri, nem Macunaíma
- Troca de canal, Clarah!
- Clara Averbuck borra o rímel em rede nacional
- Verborragia Vazia
- SALMO SUBURBANO
- NELSINHO SOU EU
- um refrão órfão
- Em defesa do Corinthians
-
▼
fevereiro
(22)
Nenhum comentário:
Postar um comentário