Traço meu mundo-estilhaço
Pra entrar no meu máximo
E ser só o que eu quis
Rasgo, ultrapasso, desfaço
No meu vasto íntimo
E sigo infeliz
Mordo o desejo
No espelho eu vejo
Um outro ainda
Troco as cartas do meu jogo
Me abraço ao desgosto
De beijar o mesmo não
Trago entre as preces que rogo
O meu sonho no esgoto
E sem salvação
Um novo assombro
Dentro do escombro
Há outra ruína
Quando plantei esperança, erva daninha
Onde enxerguei a bonança, há dor só minha
Sobre a ilusão de escapar do mal
Nem sinal
Tolo bestial.
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