quarta-feira, junho 27, 2012

A Libertadores nos deixou cativos



Se você é brasileiro e não torce para o Corinthians, qualquer resultado da final da Libertadores terá um gosto azedo. De um lado, um time argentino que luta pelo sexto título continental, teto que dificilmente um time brasileiro alcançará nas próximas décadas; de outro, o time que todos nós adoramos ver sofrer, cujos torcedores estão prontos para transformarem as próximas semanas em um pequeno inferno, com gritaria, rojões, palavrões e manifestações piegas de apreço e arrogância.
Quem não torce para o Corinthians tem algumas opções: torcer para o argentino Boca e amargar a hegemonia desse time na América Latina; torcer para o Corinthians, “porque é um tié brasileiro”, e ver toda a “nação corintiana” fatiar nossa paciência nos próximos, sei lá, quatro séculos; torcer para a Argentina invadir as Ilhas Malvinas nos próximos dias e a Libertadores ser cancelada. Esquecer tudo e ir ao cinema, ver A febre do rato, de Claudio Assis, ou As sombras da noite, de Tim Burton. Eu ainda tenho a opção de ir nadar e depois ficar na festa junina da academia (se o meu braço, que hoje está doendo demais, deixar). Também há o SArau da Cooperifa, comandado pelo @poetasergiovaz .
De qualquer forma, esse ano, a Libertadores nos privou de torcer até mesmo contra.
P.S.: juro que tentei torcer para o Corinthians, mas não consegui.

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